quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Eu não entendo o mundo...



Sabe quando você tropeça e cai, fazendo as feridas que não cicatrizaram sangrar? Você chora e chora, sentindo toda a dor e agonia dentro de você. Você quer gritar tudo aquilo, mas o medo sufoca e embola na sua garganta. Tem medo de gritar toda dor e ninguém dar importância, e pior ainda, medo de cutucarem todas as feridas e envenená-las com a maldade. E você fica, então, ali parada chorando sozinha, com medo e sem proteção, desconfiando de todos mas ao mesma tempo de ninguém. Se sente perdida e insegura, ate que surge uma pessoa a sua frente. Você se encolhe e estremece, com medo de essa pessoa começar a rir de você, de te machucar e ainda pisar em você. Só que esta pessoa lhe estende a mão e abre um enorme sorriso, os olhos com um brilho que qualquer estrela radiante sentiria inveja. E você não entende o motivo desta pessoa estar lhe tratando assim, tão gentilmente. Você aceita a ajuda e esta pessoa te ajuda a levantar, a te erguer. Você fica tão feliz andando de mãos dadas com essa pessoa que te passa tanta segurança e carinho, que começa a rir e chorar de tão mágico que é esse ser.

Você já se encontrou nesta situação? Ando, ando e ando, e não há ninguém para me machucar com esta pessoa do meu lado. Feridas estão cicatrizando. Meu coração se ritmando no ritmo da escola de samba. O engraçado disto tudo é que afora é real, e não estou dormindo e nem com medo.

Já se sentiu desta forma? Me sinto atuando, improvisando e talvez no fim, eu receba aplausos pelo meu esforço. Já se sentiu tão embriagada no amor desta pessoa e apenas se entregou, apenas... amou?

Este é meu preferido... Recitei ele no teatro do CCJ. *-*

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Lembro de muitas pessoas emocionadas... Foi tão mágico! Parecia uma apresentação do teatro kkk

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