Aprendi a ver a vida com fé e que meus sonhos são feitos de concreto e não de nuvens...Aprendi que pelo fato de eu ter medo de altura isso não significa que não posso olhar o mundo de lá,aprendi que sou meu próprio circo.
Sou a pena que escreve no pergaminho,sou a criança e seu sorvete...aprendi que sou como os dias nublados,sou também parecida com o outono...Aprendi que devo caminhar embora o mundo esteja difícil.
Percebi que o mundo não é meu mundo porém tenho que me adaptar para não enlouquecer,aprendi o suficiente para que eu deva tratar os outros como eu gostaria e que quero alcançar a sabedoria um dia e que não importa quantas lágrimas eu deixar deslizar pela minha face vou transforma-las em aprendizado e quantas vezes for necessária vou esconde-las.
Minhas orações são tudo que tenho,já não sei se sinto medo pois escrevo e me conforta de tal maneira como uma mágica dizendo que tudo ficará bem.
Um dia alguém me perguntou enquanto estava parada sem caminhar “ O mundo lá fora ainda continua difícil?” apenas confirmei e sempre vai ser a pergunta que vou levar,hoje posso dizer embora com todas turbulências que não,é até fácil de compreender,eu aprendi abrir meus olhos e que a razão e emoção são duas coisas que devem andar juntas enquanto elas estiverem em guerra o mundo ou melhor as pessoas vão ser complicadas.Eu sou a poesia do mundo,com erros de gramáticas e com uma boa análise sintática será bem mais fácil compreender,ainda estou no processo,o que aprendi? É o que sou,é o resultado final do melhor aprendizado até o momento.
D.Dara Moraes
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